FREQUÊNCIA
I PARTE
1º - a) – O reconhecimento da soberania da Santa Sé é feito através da Lei das Garantias
de 13 de Maio de 1871.
b) - O reconhecimento da soberania da cidade Estado do Vaticano é feito
pelo tratado de Latrão de 11 de Fevereiro de 1920.
c) – O reconhecimento da soberania da Santa Sé e do Estado do Vaticano é inicialmente feita pelo Tratado de Latrão
de 13 de Maio de 1871 e confirmado pela Lei da Garantias de 11 de Fevereiro de 1920.
2º
- a) - A Soberana Ordem de Malta é uma instituição da Igreja Católica que tem o Papa como Chefe de Estado.
b) – A Soberana Ordem de Malta tem uma estrutura interna constituída por um Comité Internacional, pelo Conselho
Soberano e pelo Conferência Internacional.
c) – A ordem jurídica da Soberana Ordem de Malta é formada por uma carta Constitucional, um Código e por leis
editada pelo Papa.
3º - a) No
âmbito das Nações Unidas e das Organizações Regionais faz parte do sistema não jurisdicional de Protecção dos Direitos do
Homem:
a) - Os Relatórios.
b) - O Tribunal Internacional de Justiça.
c) - As Reclamações (apresentadas pelos Estados e pelos indivíduos e o Inquérito.
4º - O sistema jurisdicional
de garantias de protecção dos direitos individuais anterior à Carta das Nações Unidas era constituído pelos:
a) – Tribunal Internacional das Presas, Tribunal Internacional de Justiça e Tribunais Mistos
b) – Até ao final da
primeira Grande Guerra a tendência dominante da prática internacional era no sentido de permitir o acesso directo do individuo
aos Tribunais Internacionais sempre que os seus direitos fossem postos em causa.
c) – O
Tribunal de Justiça Centro Americano, Tribunais Mistos e Tribunal Permanente de Justiça
Internacional foram criados pelo pacto da Sociedade das Nações.
5º - a) – A representação comum é um acto praticado por um único Estado junto de dois ou mais Estados
com vista a acreditar como Chefes de Missão em cada um seu representante..
b) - O múltiplo acreditamento
é um acto jurídico-internacional praticado pelo Estado receptor no qual declara expressamente que aceita várias pessoas de
distintos Estados para exercerem o cargo de Chefe da Missão de cada um desses Estados e permite que todas entrem em funções
no seu território.
c) - O agrément é um acto praticado
pelo Estado de envio através do qual leva ao conhecimento do Estado receptor a sua intenção de nomear uma pessoa determinada
para o cargo de Embaixador e pede o consentimento desse Estado para fazer tal nomeação.
6º - a) – As operações
que permitem determinar os limites do território dos Estados denominam-se critérios naturais e artificiais.
b) – A delimitação é um processo simples
de natureza técnica que tem como objectivo fixar as séries de pontos que formam a linha de limite..
c) – A demarcação é um
processo complexo de natureza político-jurídica que tem por objectivo fixar os limites do território do Estado.
7º - a) – A
imunidade é uma prerrogativa concedida ao Chefe da Missão que lhe permite ficar isento do pagamento de immpostos.
b) – A imunidade optou pela teoria segundo a qual os privilégios e imunidades têm um fundamento representativo.
c) – De acordo com a teoria funcional os privilégios e imunidades
encontram o seu fundamento exclusivamentna necessidade de salvaguardar a independência do exercício da função diplomática..
8º - a) - A
nacionalidade é um requisito essencial para que uma pessoa possa ser nomeada Chefe da Missão Permanente e para que, nessa
qualidade, possa ser representante comum de dois Estados junto de um outro Estado.
b) - A nacionalidade é um requisito essencial
para que uma pessoa possa ser nomeada por um Estado Chefe da Missão Permanente junto de um outro Estado.
c) - A nacionalidade é um requisito
essencial para que uma pessoa possa ser nomeada Chefe da Missão Permanente, e para que, nessa qualidade, possa ser acreditado
junto de dois ou mais Estados.
9º - a) - A competência normativa consiste nos poderes conferidos à Organização Internacional para produzir normas
internas de carácter geral ou individual necessárias ao seu funcionamento e para
celebrar Tratados Internacionais.
b) - A competência operacional das Organizações Internacionais traduz-se nos poderes para
a prática directa e imediata de operações materiais necessárias à execução das normas e decisões produzida pela Organização
c) - A competência de controlo das Organizações
Internacionais traduz-se nos poderes para a prática directa e imediata de operações materiais necessárias à execução das normas
e decisões produzida pela Organização.
10º - a) - Na
plataforma continental de um Estado podem outros Estados colocar ductos submarinos desde que o traçado da linha para colocação
de tais ductos seja aprovado pelo Estado que exerce jurisdição sobre a plataforma continental .
b) - Nenhum navio de outro Estado pode fazer passagem
inofensiva pelo mar territorial de um Estado em direcção à zona económica desse mesmo Estado sem sua prévia permissão.
c) - O limite do mar territorial
coincide com o da plataforma continental e dentro dele o Estado não tem jurisdição sobre os produtos vivos e não vivos.
PARTE II
“Desde 1778, a França reconheceu
os Estados Unidos da América esforçando-se por justificar a sua decisão sublinhando que a Grã-Bretanha tinha ‘efectivamente
perdido’ as suas antigas colónias e que ‘os Estados Unidos da América do Norte estavam em plena posse da sua independência’.
A Grã-Bretanha responde a este reconhecimento com uma declaração de guerra, julgando-o prematuro.”
In Quoc Dihn, Patrick Daillier e Alain Pellet Direito Internaiconal Público.
a) – A que figura
jurídico-interncional se refere o texto, e defina essa figura?
b) – Tendo em conta
a figura jurídica referida no texto e o Direito Internacional da época (século XVIII), diga qual a teoria então dominante
sobre a sua natureza, explicando-a?
c) – Modernamente,
que teorias explicam essa figura? Exponha resumidamente essas teorias.
d) – Das teorias
que sobre essa figura que indicou, diga, resumidamente, qual delas é aplicável às
Nações e às Organizações Internacionais?
BRAGA, JUNHO DE
200
O DOCENTE
WLADIMIR BRITO